Conteúdos
e temas: Os nutrientes e suas funções no organismo;
necessidades diárias de alimentos; dieta balanceada = alimentação variada;
conteúdo calórico dos alimentos; distúrbios alimentares.
Tempo
previsto: 10 aulas.
Competências
e habilidades: Identificar os principais tipos de
nutrientes presentes nos alimentos mais comuns da dieta diária; identificar e
explicar as diferentes funções que os nutrientes têm no organismo; ler e
interpretar rótulos de alimentos; identificar, em tabelas, a composição
nutricional dos alimentos; compreender e explicar as causas de distúrbios
alimentares.
Estratégias: Levantamento de conhecimentos prévios por meio de questões;
discussão das hipóteses levantadas nas questões de problematização; análise de
tabelas nutricionais de embalagens de alimentos industrializados; leitura e
interpretação de texto; produção de cartazes em grupos; vídeo sobre distúrbios
alimentares; produção de texto.
Recursos: Alimento saudável (maçã) e alimento não saudável (pacote de
salgadinho); embalagens de alimentos industrializados; notícia “Brasileiros têm dificuldades para identificar
nutrientes em rótulos de alimentos” (publicada no site da Revista Galileu); texto
sobre os principais nutrientes dos alimentos e suas funções (livro didático); questões
sobre o texto; cartolina; recortes de revistas e panfletos de supermercados;
vídeo sobre distúrbios alimentares.
Sondagem: Mostrar uma maçã
e um pacote de salgadinho aos alunos e pedir para que façam anotações no
caderno sobre os dois alimentos.
Problematização:
1)
Qual dos dois alimentos é o mais recomendado para uma alimentação saudável?
2) Podemos considerar um dos dois alimentos
mostrados como uma alimentação completa?
Contextualização: questionamento sobre qual dos dois alimentos (maçã ou salgadinho) os
alunos mais consomem e discussão das hipóteses levantadas por eles nas questões
de problematização.
Busca
de dados de forma diversificada: Estudo das
embalagens de alimentos industrializados trazidos pelos alunos e análise das
Tabelas Nutricionais dos rótulos destes alimentos.
Aprendizagem
significativa e evolução conceitual:
· Leitura do texto “O que os alimentos contêm” do livro
didático “Ciências – O corpo humano” (Carlos Barros e Wilson Paulino);
·
Discussão sobre a leitura e
exposição dialogada sobre os nutrientes dos alimentos;
·
Questões de análise de texto.
Questões:
1) Os carboidratos estão presentes em
vários tipos de alimento que comumente consumimos. Identifique os carboidratos
encontrados em cada um dos alimentos seguintes, a constituição desses
carboidratos e os benefícios que eles trazem à saúde das pessoas que os
consomem:
a) leite
b) cana-de-açúcar
c) grãos de milho e de trigo
2) As proteínas são fundamentais para a
saúde e são encontradas em alimentos como o leite, os ovos, a carne, o feijão e
a soja.
a) Que moléculas formam as proteínas?
b) Comente a importância das proteínas para
o nosso organismo.
3) Muitos pesquisadores, preocupados com a
propaganda por vezes abusiva no sentido de estimular as pessoas a consumir
vitaminas em comprimidos, têm alertado a população afirmando que “vitaminas
devem ser compradas na feira, não em farmácias”. Justifique essa afirmativa com
base no que você aprendeu.
4) Para cada nutriente abaixo, cite duas
fontes:
Lipídios =
Carboidratos =
Sais minerais =
Proteínas =
Vitaminas =
5) Que papéis as fibras desempenham em
nosso organismo?
Sistematização
do conhecimento: Atividade
em grupo – confecção de cartazes informativos sobre os alimentos, seus
nutrientes e suas funções, através de recortes de revistas e panfletos.
Aplicação do conhecimento em situações
novas:
·
Apresentação do vídeo “Anorexia e Bulimia - Distúrbios Insaciáveis” sobre
Distúrbios alimentares (http://www.youtube.com/watch?v=pywYmAVcUzA);
·
Discussão após o vídeo sobre anorexia e bulimia;
·
Produção de texto: padrão de beleza imposto pela mídia x distúrbios
alimentares.
Avaliação:
·
Participação nas discussões ao longo das atividades;
·
Respostas escritas das questões de interpretação do texto;
·
Atividade em grupo - Confecção dos cartazes informativos;
·
Produção de texto sobre distúrbios alimentares.
“Brasileiros
têm dificuldades para identificar nutrientes em rótulos de alimentos”
Segundo pesquisadora do Idec, é
responsabilidade das empresas facilitar a compreensão dos rótulos - além das
quantidades de açúcar, sal e gordura presentes, embalagens devem mostrar qual é
a porção recomendável de cada substância
por Luciana Galastri
Um estudo proposto
pela organização Consumers International e realizado no Brasil através do
Instituto Brasileiro de Defesa ao Consumidor (Idec), revela que os brasileiros
têm dificuldade na hora de identificar informações nutricionais no rótulo de
embalagens. A pesquisa mostrou que, dentre os 786 participantes, apenas 28%
conseguiram indicar corretamente a quantidade de gorduras, açúcares e sal em
biscoitos.
O teste,
feito online, pedia que o participante analisasse imagens de pacotes de
bolachas do tipo ‘água e sal’ de marcas famosas, vendidas na maior parte dos
mercados. Dos países analisados na pesquisa (entre eles nações da América, Ásia
e Europa), o Brasil teve o pior desempenho. No entanto, na segunda parte do
estudo, quando as embalagens dos produtos foram modificadas para mostrar uma
espécie de ‘semáforo nutricional’, que classifica a presença de nutrientes a
partir de cores a taxa de acerto subiu para 84%, o que indica que o problema é
o tipo de sinalização usada hoje.
O semáforo nutricional ‘traduz’ a quantidade de cada substância do
alimento usando cores de sinais de trânsito. Verde significa um nível saudável,
amarelo seria o nível limítrofe e o vermelho indica um número superior ao
recomendado por nutricionistas. “Como cada nutriente tem um valor específico
para ser considerado alto, médio ou baixo, o ideal seria que as embalagens
tivessem um semáforo indicando os níveis de gorduras saturadas,
gorduras totais, açúcar e sal”, explica a pesquisadora e nutricionista do Idec,
Ana Paula Bortoletto. “O valor é sempre dividido por 100 gramas do alimento.
Por exemplo, se uma porção de 100 gramas possui até 300 mg de sal, o valor é
considerado baixo. Caso este valor entre 300 e 1500 mg, ele estaria no limite.
Acima de 1500mg ele já receberia a classificação vermelha”, exemplifica.
Para que essa forma mais clara de apresentação das informações nutricionais
seja aplicada no Brasil, é necessário mais do que a aprovação do órgão
regulamentador de alimentos, a Anvisa. “Como os alimentos que circulam no
Brasil são importados e exportados através do Mercosul, todas as nações
integrantes precisariam aprovar a medida”, conta Ana Paula. Segundo a
nutricionista, atualmente algumas empresas colocam de forma voluntária a
informação sobre a quantidade dessas substâncias de forma mais destacada na
embalagem dos produtos - mas apenas os valores, sem indicar se eles estariam
acima ou abaixo do limite. Ainda de acordo com Ana Paula, em agosto o Idec
deverá divulgar um relatório ainda mais detalhado sobre a compreensão do
consumidor em relação às informações nutricionais.
Questões:
1) Ao
ler os rótulos dos alimentos industrializados, você consegue identificar os
nutrientes neles presentes? Cite pelo menos três nutrientes que podem ser
encontrados nestes alimentos.
2)
Observe um dos rótulos de alimento colado em seu caderno (que você estudou em
algumas aulas anteriores) e tente agrupar os nutrientes presentes nele em
ENERGÉTICOS, CONSTRUTORES e REGULADORES.
3) Monte
um “cardápio” com uma alimentação saudável e equilibrada.
4) A
deficiência de alguns nutrientes pode causar problemas sérios de saúde. Com o
auxílio do livro didático, pesquise dois distúrbios relacionados à falta de
vitaminas em nosso organismo.
5)
Retome suas anotações feitas em aulas passadas e explique, com suas palavras, a
importância de se ter uma alimentação equilibrada e saudável.
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